O dia de Kapote
Cidade de Sin City da Guanabara, quando Tarantino esteve por lá se surpreendeu com Kapote, o seu asssistente de câmera, adorava comer amendoins japonês com casca, mas o que fazia sua cabeça eram as pimentas do reino, ele gostava era de lembrar quando esteve no México, mas era o próprio amigo de viagens, o Palomino Romero, que tinha acabado de chegar de uma escalada perigosa nos Andes, integrou a equipe de vulcanólogos que foram fazer experiências no vulcão mais ativo do mundo da Guatemala, foi quando conheceu Mario Vargas Losa do Peru, com ele estava um tipo de mulher de pernas longas, finas, porém atraentes, o convidaram para conhecer a cidade de Lima na próxima escalada.
Mas o que me chamava atenção era o turbante africano de Kapote, desde que chegueu de Maputo, em Moçambique, foi até Madasgacar se sentiu mais perto dos seus ancestrais. Com a remoção do espectro amedrontador das ruas cheias de multidão perdida querendo achar um local para estar melhor, nada como um olhar das mulheres, elas sabem quando é a melhor situação, os homens perdidos num encanto primitivo, motivado pelo perfume que sobe pelas paredes.
No ambiente do festival de música matrix, era repetida na sessão do bar, as pessoas chegavam para pegar um cigarro varejo, era como roupas estendidas no varal, aquele momento de relax, isso era fundamental, um chegava sempre para beber seu velho barreiro com catuaba para aparar as arestas que ficaram de resolver no dia. Era na galeria que o encontro da moda se mostrava na bela Copacabana dos anos 60, nada de clandestino, pessoas trabalhadores, autoridades, policiais, o tenente tinha uma razão de estar alí.
Do Pará vem a inspiração, o açaí é a fonte de energia , mas foi Robert Rodrigues que falou, tava escrito no New York Times, do Kênia, Obama ligou para Washington, não encontrou interlocução, esperou o movimento negro conseguir tirar Mumia Abu Jammal da solitária na luta dos panteras.
Um drops, que mais parecia bala Halls preta, mas na boca o gosto era diferente, o tempo nunca passava e a agonia do passageiro era cada vez maior. Ele queria que chegasse logo na cidade, não sabia o iria encontrar já tinha passado alguns anos que não aparecia por lá. Os ratos não me deixam dormir, vem a minha mente todas as coisas ruins na terra, guerras, conflitos, violência urbana, a repressão na favela, os que dormem em baixo das marquises, principalmente quando estamos no inverno. O tempo na cidade esta sempre cinza, as nuvens baixas, a água gelada da praia, bruma seca do frio que cobrem meus cabelos de maresia e umidade.
Depois de voltar ao Nepal em uma missão humanitária, cobro minha fatura, as vezes ajudar ao próxima requer capacidade, não são todos que suportam ver sangue. Na praia do Leme Kapote pode ver o horizonte, o estalar das ondas, o belo no caos de Sin City da Guanabara, as pessoas cobertas de mantos negros anunciavam a passagem de um cortejo fúnebre, talvez um político importante do estado, uma passagem pelo litoral, nada mal para um morto político, depois de Brasília e a seca durante os anos que ficaram no seu pé, foi julgado pela sociedade como um exemplo de pessoa, mas quem sabe?
Kapote ficou enjoado com aqueles pensamentos, pensou em voltar para casa, mas não queria mais escutar as ladainhas daquele dia fatídico, gostaria de viver como as ondas soltas, indo e voltando como um casal no cio. Ele ficava pensando dos momentos que estava com Sara, que sempre o cobria com flores e beijos bem molhados, que aqueciam seu coração, ficava pensando na paisagem linda de Belém do Pará, do encontro do Rio Amazonas com o oceano Atlântico.
Cidade de Sin City da Guanabara, quando Tarantino esteve por lá se surpreendeu com Kapote, o seu asssistente de câmera, adorava comer amendoins japonês com casca, mas o que fazia sua cabeça eram as pimentas do reino, ele gostava era de lembrar quando esteve no México, mas era o próprio amigo de viagens, o Palomino Romero, que tinha acabado de chegar de uma escalada perigosa nos Andes, integrou a equipe de vulcanólogos que foram fazer experiências no vulcão mais ativo do mundo da Guatemala, foi quando conheceu Mario Vargas Losa do Peru, com ele estava um tipo de mulher de pernas longas, finas, porém atraentes, o convidaram para conhecer a cidade de Lima na próxima escalada.
Mas o que me chamava atenção era o turbante africano de Kapote, desde que chegueu de Maputo, em Moçambique, foi até Madasgacar se sentiu mais perto dos seus ancestrais. Com a remoção do espectro amedrontador das ruas cheias de multidão perdida querendo achar um local para estar melhor, nada como um olhar das mulheres, elas sabem quando é a melhor situação, os homens perdidos num encanto primitivo, motivado pelo perfume que sobe pelas paredes.
No ambiente do festival de música matrix, era repetida na sessão do bar, as pessoas chegavam para pegar um cigarro varejo, era como roupas estendidas no varal, aquele momento de relax, isso era fundamental, um chegava sempre para beber seu velho barreiro com catuaba para aparar as arestas que ficaram de resolver no dia. Era na galeria que o encontro da moda se mostrava na bela Copacabana dos anos 60, nada de clandestino, pessoas trabalhadores, autoridades, policiais, o tenente tinha uma razão de estar alí.
Do Pará vem a inspiração, o açaí é a fonte de energia , mas foi Robert Rodrigues que falou, tava escrito no New York Times, do Kênia, Obama ligou para Washington, não encontrou interlocução, esperou o movimento negro conseguir tirar Mumia Abu Jammal da solitária na luta dos panteras.
Um drops, que mais parecia bala Halls preta, mas na boca o gosto era diferente, o tempo nunca passava e a agonia do passageiro era cada vez maior. Ele queria que chegasse logo na cidade, não sabia o iria encontrar já tinha passado alguns anos que não aparecia por lá. Os ratos não me deixam dormir, vem a minha mente todas as coisas ruins na terra, guerras, conflitos, violência urbana, a repressão na favela, os que dormem em baixo das marquises, principalmente quando estamos no inverno. O tempo na cidade esta sempre cinza, as nuvens baixas, a água gelada da praia, bruma seca do frio que cobrem meus cabelos de maresia e umidade.
Depois de voltar ao Nepal em uma missão humanitária, cobro minha fatura, as vezes ajudar ao próxima requer capacidade, não são todos que suportam ver sangue. Na praia do Leme Kapote pode ver o horizonte, o estalar das ondas, o belo no caos de Sin City da Guanabara, as pessoas cobertas de mantos negros anunciavam a passagem de um cortejo fúnebre, talvez um político importante do estado, uma passagem pelo litoral, nada mal para um morto político, depois de Brasília e a seca durante os anos que ficaram no seu pé, foi julgado pela sociedade como um exemplo de pessoa, mas quem sabe?
Kapote ficou enjoado com aqueles pensamentos, pensou em voltar para casa, mas não queria mais escutar as ladainhas daquele dia fatídico, gostaria de viver como as ondas soltas, indo e voltando como um casal no cio. Ele ficava pensando dos momentos que estava com Sara, que sempre o cobria com flores e beijos bem molhados, que aqueciam seu coração, ficava pensando na paisagem linda de Belém do Pará, do encontro do Rio Amazonas com o oceano Atlântico.
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