Considerando a atuação das empresas de mídia e sua inserção no contexto do mercado global e seu poder sobre a política, vejamos alguns pontos a serem debatidos. A influência dessas corporações de comunicação é enorme em todo mundo, elas atuam em diversos setores da economia, inclusive nas Bolsas de Valores locais e a internacional NASDAQ em Wall Street, nos EUA, exclusiva para as grandes corporações de mídia.
Em termos da economia de mercado, os jornais impressos vivem mudanças profundas, um processo em que estão tendo que se adaptar as novas estruturas capitalistas, pois vem perdendo espaço para outras formas de produção midiática, principalmente as ligadas a internet.
No Brasil, não é por isso que perderam seu poder econômico e influência política, elas ainda exercem muita força de formar opinião, principalmente em setores médios urbanos. No país, o ciclo de desenvolvimento capitalista deu-se impulso no final da II Guerra Mundial em 1945, com Getúlio Vargas, mas foi nos anos de 1960 com Juscelino Kubitschek (JK), que o país presenciou um grande salto econômico industrial e tecnológico, isso contribui para que as mídias corporativas brasileiras se desenvolvessem também, muitas delas financiadas ou associadas com empresas estrangeiras de comunicação e boa parte dessas corporações estão dependentes da publicidade dos governos, diretamente interessadas na sua relação com setores econômicos hegemônicos que o controlam.
A mídia corporativa atua de acordo com o "establishment". A partir disso, essas empresas de comunicação, com seus conglomerados de Rádio, TV , Revistas e Jornais, estão vinculadas a todo momento sujeitando suas linhas editoriais de acordo com interesses econômicos e conforme a cartilha do mercado publicitário. Portanto, não vemos uma evolução na produção alternativa de conteúdo nas empresas de comunicação no mercado atual, mas sim, uma adequação ao sistema atual para que seja mantido no primeiro momento os interesses corporativos privados.
Em termos da economia de mercado, os jornais impressos vivem mudanças profundas, um processo em que estão tendo que se adaptar as novas estruturas capitalistas, pois vem perdendo espaço para outras formas de produção midiática, principalmente as ligadas a internet.

A mídia corporativa atua de acordo com o "establishment". A partir disso, essas empresas de comunicação, com seus conglomerados de Rádio, TV , Revistas e Jornais, estão vinculadas a todo momento sujeitando suas linhas editoriais de acordo com interesses econômicos e conforme a cartilha do mercado publicitário. Portanto, não vemos uma evolução na produção alternativa de conteúdo nas empresas de comunicação no mercado atual, mas sim, uma adequação ao sistema atual para que seja mantido no primeiro momento os interesses corporativos privados.
"A voz do Brasil" (2004) - Litografia de Rita Merlino
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