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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Intervenção fachada lateral da Sala Cecília Meirelles, na Lapa

fizemos os lambe-lambes e foram colados na fachada lateral da sala o trabalho foi coordenado pela Artísta Plástica Beá Meira

Ensaios Fotográficos 3 - Escola Livre da Palavra

biblioteca da escola livre da palavra teto da escola livre da palavra

Contos Urbanos 4

Conjunto de textos a seguir fazem parte da série ensaios, e que está em processo de construção permanente, e foram desenvolvidas nas oficinas da escola livre da palavra (ELP). Inventário ice kill de objetos sons corpos e teleférico Bolsas de compras da cesta básica, entro na Kombi esses objetos se tornam realidade as de supermercados são as mais vistas, a juventude com suas mochilas da escola das princesas ou de bem 10, brincos coloridos pendurados em orelhas vermelhas , calças jeans rasgadas na loja, bermudas floridas de surfista, short de malha quando mais lavado mais rasgado fica, cordões da santa padroeira, camisetas de candidatos, bonés de basquete da NBA, radinhos de pilha com celulares de câmera e mp3 vermelho sangue nas mãos da menina, as saias indianas cheia de flores hippies, o retrovisor nos avista de longe para que a rua os sinais de transito e placas mal sinalizadas indiquem o túnel mais próximo. O latido do cão nervoso produzem sons as vezes percebidos e confundido

Contos Urbanos 3

A primeira marroquina O salão de beleza com seus diversos produtos para embelezamento são pés, mãos, cabelos e muita conversa. Nesse dia, a televisão estava desligada, a gente conseguia ouvir algumas histórias das pessoas umas conhecidas outras nem tanto.Quando entrei,logo avistei um aquário enorme à minha frente, fiquei impressionado com o tamanho daquilo, acho que a loja já tinha sido um pet shop que vendia peixes de feira. Falei com o atendente que anotou meu nome e perguntou se era a primeira vez que tinha chegado ali. Queria fazer um corte de máquina 4, ele quis saber se tinha preferência por homem ou mulher, disse que não, vi que oelo entre eu e o atendente não seria tarefa fácil, fiquei mais ou menos umas duas horas para ser atendido eram 19 h de sexta feira, e todos estavam ansiosos para sairo mais bonito possível, não podia me esquecer que tinha chegado o final de semana, pela vidro do salão via a rua do Riachuelo, o ônibus C-10 passando a avenida nossa senhora de Fátima,

Contos Urbanos 2

Os caminhos que levam à Leopoldina Adoro as promoções da Praça das Nações, as lojas vivem em liquidação principalmente para aqueles que procuram tênis ou sapatos, as lojas ELITE e SAPASSO, já são bem antigas nesse ramo e no bairro, geralmente com preços muito bons. Bonsucesso eu adoro esse lugar, é o caminho mais curto para nós que moramos em torno da região da Leopoldina, linha auxiliar de trens urbanos que leva também para a Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Belford Roxo e Queimados. Mas é de Kombi que o caminho se torna mais interessante e rápido. É na Cancela, em São Cristóvão, o ponto em que escutamos a buzina anunciar: “Bonsucesso, Praça das Nações, Leopoldo Bulhões, Manguinhos, Mandela, Parque União, Bob´s e Caracol”. Um grupo enorme de pessoas, senhoras e jovens se dirigem aquele automóvel que em boa parte nos deixa a pergunta de como vai chegar. Mas como estou com pressa, entro sem olhar, deixando um relax acontecer, pois é melhor ir um pouco mais apertado e chegar

Contos Urbanos 1

Uma tarde na Kombi Capilé assoviou pro Carlinhos Pandeiro que se apresentava em frente à Constante. Carlinhos assoviou de volta com fôlego de alcançar o Leme e melodia de amolecer toda a princesinha, nesse instante a Kombi pára no sinal vermelho que se confundia com a placa de transito de proibido estacionar. Estava eu olhando para fora para me esquecer do calor que fazia, o ronco do ar e da onda batendo tão metódico quanto à batedeira Arno da minha avó ressoava como uma sinfonia, vendo uma morena que desfilava no calçadão. Cinco toc-tocs de sapatos de boneca nº 36, no salto alto sobre as calçadas onduladas de Copacabana produziam um som que chamava ainda mais a atenção pois a cena completava o passeio de Kombi daquela tarde na zona sul, gostava de pegá-la na Lapa e para dar um rolé na orla. Aquela morena de praia não saía da minha mente, garota de vestido roxo colado no corpo mostrando o bico do peito. A moeda do troco fugiu de minhas mãos e cairam, abaixei para pegá-las, ao me

Sarau APALPE_2010

Manifesto da Internacional Situacionista

Manifesto Internacional Situacionista Publicado na Internacional Situacionista 4, (1960). Uma nova força humana, que o status existente não poderá reprimir, cresce a cada dia com o irresistível desenvolvimento técnico e com a insatisfação de sua utilização possível em nossa vida social privada de sentido. A alienação e a opressão na sociedade não podem ser mantidas em nenhuma de suas variantes, mas sim, apenas rejeitadas em bloco com essa mesma sociedade. Todo progresso verdadeiro fica evidentemente suspenso até que a multiforme crise atual encontre uma solução revolucionária. Quais seriam as perspectivas de organização da vida numa sociedade que, de maneira autêntica, "reorganizasse" a produção sobre a base de uma associação livre e igualitária de produtores? A automatização da produção e a socialização dos bens vitais reduzirão cada vez mais o trabalho como necessidade exterior e proporcionarão, finalmente, plena liberdade ao indivíduo. Desse modo, liberto de toda res