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Mostrando postagens de 2010

Intervenção fachada lateral da Sala Cecília Meirelles, na Lapa

fizemos os lambe-lambes e foram colados na fachada lateral da sala o trabalho foi coordenado pela Artísta Plástica Beá Meira

Ensaios Fotográficos 3 - Escola Livre da Palavra

biblioteca da escola livre da palavra teto da escola livre da palavra

Contos Urbanos 4

Conjunto de textos a seguir fazem parte da série ensaios, e que está em processo de construção permanente, e foram desenvolvidas nas oficinas da escola livre da palavra (ELP). Inventário ice kill de objetos sons corpos e teleférico Bolsas de compras da cesta básica, entro na Kombi esses objetos se tornam realidade as de supermercados são as mais vistas, a juventude com suas mochilas da escola das princesas ou de bem 10, brincos coloridos pendurados em orelhas vermelhas , calças jeans rasgadas na loja, bermudas floridas de surfista, short de malha quando mais lavado mais rasgado fica, cordões da santa padroeira, camisetas de candidatos, bonés de basquete da NBA, radinhos de pilha com celulares de câmera e mp3 vermelho sangue nas mãos da menina, as saias indianas cheia de flores hippies, o retrovisor nos avista de longe para que a rua os sinais de transito e placas mal sinalizadas indiquem o túnel mais próximo. O latido do cão nervoso produzem sons as vezes percebidos e confundido

Contos Urbanos 3

A primeira marroquina O salão de beleza com seus diversos produtos para embelezamento são pés, mãos, cabelos e muita conversa. Nesse dia, a televisão estava desligada, a gente conseguia ouvir algumas histórias das pessoas umas conhecidas outras nem tanto.Quando entrei,logo avistei um aquário enorme à minha frente, fiquei impressionado com o tamanho daquilo, acho que a loja já tinha sido um pet shop que vendia peixes de feira. Falei com o atendente que anotou meu nome e perguntou se era a primeira vez que tinha chegado ali. Queria fazer um corte de máquina 4, ele quis saber se tinha preferência por homem ou mulher, disse que não, vi que oelo entre eu e o atendente não seria tarefa fácil, fiquei mais ou menos umas duas horas para ser atendido eram 19 h de sexta feira, e todos estavam ansiosos para sairo mais bonito possível, não podia me esquecer que tinha chegado o final de semana, pela vidro do salão via a rua do Riachuelo, o ônibus C-10 passando a avenida nossa senhora de Fátima,

Contos Urbanos 2

Os caminhos que levam à Leopoldina Adoro as promoções da Praça das Nações, as lojas vivem em liquidação principalmente para aqueles que procuram tênis ou sapatos, as lojas ELITE e SAPASSO, já são bem antigas nesse ramo e no bairro, geralmente com preços muito bons. Bonsucesso eu adoro esse lugar, é o caminho mais curto para nós que moramos em torno da região da Leopoldina, linha auxiliar de trens urbanos que leva também para a Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Belford Roxo e Queimados. Mas é de Kombi que o caminho se torna mais interessante e rápido. É na Cancela, em São Cristóvão, o ponto em que escutamos a buzina anunciar: “Bonsucesso, Praça das Nações, Leopoldo Bulhões, Manguinhos, Mandela, Parque União, Bob´s e Caracol”. Um grupo enorme de pessoas, senhoras e jovens se dirigem aquele automóvel que em boa parte nos deixa a pergunta de como vai chegar. Mas como estou com pressa, entro sem olhar, deixando um relax acontecer, pois é melhor ir um pouco mais apertado e chegar

Contos Urbanos 1

Uma tarde na Kombi Capilé assoviou pro Carlinhos Pandeiro que se apresentava em frente à Constante. Carlinhos assoviou de volta com fôlego de alcançar o Leme e melodia de amolecer toda a princesinha, nesse instante a Kombi pára no sinal vermelho que se confundia com a placa de transito de proibido estacionar. Estava eu olhando para fora para me esquecer do calor que fazia, o ronco do ar e da onda batendo tão metódico quanto à batedeira Arno da minha avó ressoava como uma sinfonia, vendo uma morena que desfilava no calçadão. Cinco toc-tocs de sapatos de boneca nº 36, no salto alto sobre as calçadas onduladas de Copacabana produziam um som que chamava ainda mais a atenção pois a cena completava o passeio de Kombi daquela tarde na zona sul, gostava de pegá-la na Lapa e para dar um rolé na orla. Aquela morena de praia não saía da minha mente, garota de vestido roxo colado no corpo mostrando o bico do peito. A moeda do troco fugiu de minhas mãos e cairam, abaixei para pegá-las, ao me

Sarau APALPE_2010

Manifesto da Internacional Situacionista

Manifesto Internacional Situacionista Publicado na Internacional Situacionista 4, (1960). Uma nova força humana, que o status existente não poderá reprimir, cresce a cada dia com o irresistível desenvolvimento técnico e com a insatisfação de sua utilização possível em nossa vida social privada de sentido. A alienação e a opressão na sociedade não podem ser mantidas em nenhuma de suas variantes, mas sim, apenas rejeitadas em bloco com essa mesma sociedade. Todo progresso verdadeiro fica evidentemente suspenso até que a multiforme crise atual encontre uma solução revolucionária. Quais seriam as perspectivas de organização da vida numa sociedade que, de maneira autêntica, "reorganizasse" a produção sobre a base de uma associação livre e igualitária de produtores? A automatização da produção e a socialização dos bens vitais reduzirão cada vez mais o trabalho como necessidade exterior e proporcionarão, finalmente, plena liberdade ao indivíduo. Desse modo, liberto de toda res

festa da palavra

Prezados (as) camaradas,  divulgo evento em que estou participando com dois trabalhos plásticos e um conto. Se puderem divulgar, ficaria bastante agradecido. um grande abraço, Eduardo Araújo Caros,       É com grande alegria que convidamos vocês para participarem desta verdadeira festa da palavra. O APALPE, entre os dias 7 e 9 de outubro, vai transformar a LAPA-RJ em um território de intervenções urbanas com textos de 35 novos contistas de vários cantos da metrópole, além de performances e saraus. Um ciclo de debates, que conta com a participação de Mano Brown e Ronaldo Correia de Brito, entre outros, discute a palavra como expressão do território.Tudo isso foi disparado a partir do romance Guia Afetivo da Periferia que virou metodologia de produção de memórias da vida na cidade com estratégias de palavra, corpo e território.   Venha neste bonde conosco!!! Saiba mais:  www.apalpe.wordpress.com

carmen_miranda_máscaras de PHOTOSHOP_serie1

Ensaio#fotográfico: Sem título

série 1 série 2 série 3 fotos de matias baumann

Diário de Observação - FOTOS TRABALHADAS EM PHOTOSHOP

Primeiro dia O dia estava bem bonito, sentado em um banco fiquei olhando aquele poste de ferro trabalhado muito antigo, provavelmente de uma fundição francesa, com a arquitetura do Museu ao fundo, ficava atento aos movimentos dos pombos que circulavam pelo ar e as nuvens e que direcionava meu olhar para o pouso dos pássaros sobre a lâmpada e que ficavam por instantes se equilibrando, pois ventava bastante e me impressionava a habilidade que essas aves possuem, por horas fiquei contemplando aquela dança, uma belezura. Segundo dia Rapidamente me fixei em uma lâmpada que estava acessa, em pleno meio dia, a luz era bem forte que chegava a iluminar as folhas da árvore que estava impecavelmente verde, e como o dia estava quente o vento que acariciava as folhas me traziam também um alívio grande, com isso via as folhas caindo formando uma chuva de flores e folhas, enchendo ao meu redor de muita natureza. Terceiro dia Estava caminhando quando me deparei com aquela murada e a

Dziga Vertov e a vanguarda Soviética na montagem do cinema

Vertov e sua câmera-olho Dziga Vertov, um dos mais importantes cineastas soviéticos, produziu diversos filmes entre eles o mais conhecido "Um Homem com uma Câmera”, Vertov sai pelas ruas com uma câmera na mão buscando ver um cotidiano que pudesse retratar a Revolução de 1917, e seus desdobramentos entre a população. O filme se afirma sob dois pilares: a montagem e a trilha sonora, composta pelo próprio Vertov. A música no filme trabalha um suspense, aliada a montagem de cenas sem praticamente nenhum movimento de câmera. Logo depois a montagem desse clássico do cinema se torna mais rápeido, o diretor vai acelerando o filme até chegar um momento em que ele para o moviemnto de tudo por alguns seundos, e assim vai construindo o filme, devagar e depois velocidade, a trilha extremamente envolvente. Em “Câmera-olho” o que mais chama a atenção são as cenas cotidianas que quase nunca são retratadas, como as mulheres. O outro filme é “Réquiem para Lênin”, em que mostra as g

Umberto Costa Barros_Artista Plástico

Umberto Costa Barros surge no final dos anos 60, no rio de janeiro, com um trabalho experimental que se tornou imprescindível para contar a história da arte contemporânea brasileira. Todo o meio de arte bem informado conhece o “trabalho dos bancos”, que ganhou o primeiro prêmio no III Salão de Artes Plásticas, em 1969, na Faculdade de Arquitetura da UFRJ. Realizado pouco depois de decretado o AI-5, na época da ditadura militar, o trabalho reunia elementos difíceis de juntar. Utilizando como material as pranchetas e bancos da universidade e deslocando seu eixo de gravidade com tocos de giz, criando uma instalação quando ainda esses termos não eram comuns.  Era um trabalho subversivo e libertário; ao mesmo tempo bem elaborado e desconcertantemente; de apreensão imediata, era capaz de conquistar o apreciador de arte e o público comum.  Na década de 1970, quando a arte contemporânea não tinha um meio formado e sedento de novidades, ainda mais no Brasil, e a geração do ar

Inscrições Projeto APALPE no SESC Madureira

Caros, Seguem abertas as inscrições para a oficina Guias Afetivos que teve seu início no dia 10 de agosto no Sesc Madureira. Participem!!! O projeto Guias Afetivos foi criado a partir do romance Guia Afetivo da Periferia de Marcus Vinícius Faustini e tem como objetivo estimular a produção de diferentes expressões artísticas, articulando a memória dos participantes e a vida na cidade. Att, -- Projeto Apalpe - A Palavra da Periferia Criando Guias Afetivos 021 2507 2909

os metaleiros cariocas_dorsal atlântica

para quem nunca ouviu falar apresento-lhes dorsal atlântica, banda carioca de metal surgida nos anos 1980, frequentadores assiduos do garage e circo voador, seu som influenciou e ajudou a formar uma geração de rockeiros no rio de janeiro, eles rodaram o mundo, tocaram em diversos festivais à fora como austrália, japão, estados unidos, alemanha, inglaterra, leste europeu, além disso suas letras estavam carregadas de muito protesto confiram. música-letra título: Guerrilha Dorsal Atlântica Rifle responde força com fogo Você tem um ideal Meio caminho entre vida e morte, entre herói e assassino Precisa lutar Guerrilha por liberdade Guerrilha em busca da verdade Todos cegos Só você vê a luz Ao vencedor resta a história De que vale a vida de alguns para salvar milhões? Luta sozinho, luta por todos

gordon mata clark (1943-1978)

artista contemporâneo, americano surgido nos anos 1960, fazia intervenções na rua e cortando prédios com suas ferramentas e máquinas manuais, e que posteriormente seriam demolidos, mata clark, foi muito importante para os movimentos urbanos artísticos se inspirarem, pois as suas intervenções artísticas se passavam através de ações concretas em áreas que supostamentes estavam degradadas, inclusive sua arte se ligava aos movimentos sociais urbanos dos eua em que se questionava as condições de vida dos trabalhadores na época, lembram se da guerra do vietnã? a relevência desses movimentos de resitência e das ocupações de prédios abandonados pelos trabahadores, ele transformava em arte e discutia a importância de uma arquitetura em que o homem fosse o centro das ações nessas urbs-cidades. mata clark foi convidado para participar da bienal de são paulo nos anos 70, mas se recusou alegando que o país estava sob um regime de ditadura militar, e escreveu uma carta manifesto que serviu para mo

sobre o movimento concretista brasileiro

_o concretismo foi um dos movimentos artísticos mais importantes no brasil, surgidos nos anos de 1950, inspirados por mondrian, mallarmé e outros , destacaram-se décio pignatari, augusto e haroldo de campos e nosso grande paulo leminski na literatura, já nas artes plásticas tivemos lygia clark e hélio oiticica, que logo depois nos apresentou seus parangolés. este movimento foi uma das peças fundamentais para revolucionar toda uma geração de artistas brasileiros, em que se primava por uma mudança no procedimento estético e bastante inovador tanto na linguagem, conteúdo e na forma. confira neste vídeo um pouco da poesia concretista.  

_Livro_indicação_Guia Afetivo da Periferia

             O caminho sobre as ruas do Rio, sempre despertaram meu interesse – pois me ajudam a re-construir permanentemente o meu Rio de Janeiro. Minha Autoviação que contem nomes como Radial Oeste, Piumbí e Piancó, Taylor e Moraes e Vale, Rezende e Gomes Freire. Ruas que comecei a trilhar (sim, andar é a melhor maneira de pensar) quando o autor do Guia Afetivo da Periferia tinha um ano de idade. Segundo o escritor as narrativas que conheço são aquilo que se diz das viagens com guias turísticos: um jogo de cartas marcadas. Mesmo um Antonio Fraga, no seu Desabrigo, de 1945, elogiado por Oswald de Andrade, me parece uma apropriacão da linguagem das ruas para a sua literatura mas sem a fluencia da lingua de quem fala (quem viveu nas ruas percebe uma gíria usada fora do exato sentido ou contexto). O Guia Afetivo da Periferia, de Marcus Vinicius Faustini, no entanto, mais que mostrar um Rio “periférico” mas uma cidade pelo seu interior no centro: os sentidos do própr

teatro APALPE - a palavra da periferia_projeto de ação cultural

marcus vinicius faustine no Museu de Arte Moderna, MAM-RJ. APALPE – A Palavra da Periferia, projeto de experimentações estéticas a partir do uso da palavra. Literatura, vídeo, artes plásticas, fotografia, são algumas linguagens presentes. o projeto é coordenando pelo artista Marcus Vinícius Faustine, juntamente com a equipe composta por Veruska, Ale Bizone, Valquíria e Cris. o processo de oficinas, tem como objetivo promover o encorajamento estético dos participantes, de modo que a memória individual e coletiva, possa se transformar em expressão. além disso nós alunos faremos uma intervenção artística na cidade. http://apalpe.wordpress.com

a fotomontagem brasileira_jorge de lima (1893 - 1953)

escritor e poeta alagoano, nasceu em união dos palmares, morou no rio de janeiro e produziu diversas obras literárias, destacam-se as fotomontagens feitas por ele nos anos 1930, que servem até hoje como material de referência em fotomontagem para cinema, inclusive colaborou em alguns filmes na época, seus livros são encontrados em sebos pela cidade. não deixem de conhecê-lo, vejam algumas de suas "Pinturas em Pânico".

cineasta zózimo bulbul

para quem não conhece vale a pena conferir os trabalhos desse cineasta brasileiro que possui uma produção muito intensa sobre o cinema negro brasileiro, só para se ter uma idéia, zózimo produziu seu primeiro filme em 1974, "Alma no olho". possui também diversos curtas metragens, como "Pequena África", "Praça Tiradentes", "Trem do Samba", entre outros. vale também conferir o longa "Abolição". estão aí uma das matrizes do cinema negro brasileiro!

letra e música_Ratos de Porão

capa do vinil Capitalismo Ratos de Porão Composição: Ratos de Porão Ratos de Porão - Capitalismo Cultiva guerras Destrói nações Dinheiro e poder Suas razões Capitalismo Um mal incurável Capitalismo O homem é irresponsável Capitalismo Destrói natureza Mata animais Só o dinheiro importa O restante são coisas banais Mal incurável Capitalismo Ganância e ambição Em qualquer situação Está gerando um caos na humanidade Esta é a triste realidade. __________________________________________________ pesquisa# letra da música e imagem: Eduardo Almeida digitalização# Beá Meira