Muitos códigos no Brasil não são respeitados, na maioria das vezes sujeitos a alterações conforme interesses privados e econômicos, desviando-se em parte, da boa conduta ética profissional. No estudo de caso que foi proposto, a jornalista acabou envolvida em diversas tramas políticas, e talvez, por querer abordar com exclusividade um tema que estava causando grande impacto na sociedade naquele momento, acabou não indo a fundo na apuração do caso, no que transformou em desastre a sua reportagem.
O Jornalista Luís Nassif, no Site GGN, afirmou recentemente que:
"Doutrinariamente, procuradores entendem que qualquer denúncia da imprensa deve virar uma representação. Mas só consideram imprensa o que sai na velha mídia."
Artigo no Site "Sala de Prensa", da Professora de Jornalismo Mayara Rinaldi da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destaca os aspectos culturais desse processo no país.
"No Brasil, entretanto, a realidade é um pouco diferente da orientação ética de independência e distanciamento. O Site "Contas Abertas" publicou, no dia 26 de maio de 2014, uma matéria relatando a relação de políticos com a mídia no país. O texto intitulado “271 políticos são sócios de empresas de comunicação” mostra como é notável a representatividade da classe política na mídia, especificamente nas empresas de radiodifusão. Além das relações declaradas, a professora lembra também que não é possível mensurar relações informais e indiretas, como por exemplo, por meio de parentes ou pessoas de confiança que ocupam o lugar sem revelarem a quem representam."
Portanto o que vemos, é que estamos bem longe de se ter uma comunicação eticamente independente, pois existem diversos modos e formas para desculpar a falta de ética e virtude de muitos profissionais do jornalismo, a falta de distanciamento e independência do poder, na maioria dos casos impedem que a comunicação de qualidade esteja para todos, e devido a muitos desses profissionais estarem condenados eticamente pela relação direta que possuem com a classe política e econômica dominante, o horizonte ainda é obscuro e incerto.
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